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GDF suspende resultado do curso de agentes penitenciários do DF por tempo indeterminado

O concurso é de 2014 e o curso de formação foi concluído em agosto deste ano

20/10/2017 15:13 | Atualização: 20/10/2017 16:48

Mariana Fernandes


Arquivo Pessoal
Aprovados fizeram um protesto, nesta sexta-feira (20/10), em frente ao Buriti, para cobrar nomeações
A homologação do curso de formação para agentes de atividades penitenciárias do DF (Agepen/DF) foi suspensa por tempo indeterminado.

A previsão era de que a homologação fosse divulgada, inicialmente, na quarta-feira (18/10), o que não ocorreu. O concurso é de 2014 e o curso de formação foi concluído em agosto deste ano.

Segundo a Secretária de Planejamento, Orçamento e Gestão (Seplag), a data informada no cronograma é apenas uma estimativa para a conclusão de todas as etapas do concurso e  foram identificadas "falhas administrativas" que impossibilitam, por ora, a homologação do curso de formação. As "falhas" citadas dizem respeito aos documentos dos instrutores do curso.

Por meio de nota oficial, a Seplag informou que a Subsecretaria do Sistema Penitenciário do Distrito Federal (Sesipe) já foi oficializada sobre a questão, enquanto o Ibrae, organizador do certame, não. Por isso, o instituto realizador do curso de formação ainda não tem informações sobre o assunto.

A Secretaria informou também que a medida visa resguardar o processo seletivo e garantir o alcance dos objetivos da administração e dos participantes do certame. Além disso,  reconhece a importância da categoria e está reunindo todos os esforços para solucionar esses problemas, no menor espaço de tempo. Um próximo encontro marcado para a quinta-feira (26/10) discutirá a questão.

Espera


A aspirante ao cargo Graziela Carlos Barbosa afirmou que tem receio de que se perca a previsão orçamentária que prevê a contratação de 200 agentes para esse ano. "Esperamos esse concurso desde 2014, deixamos de estudar e nos preparar para diversas outras oportunidades porque queríamos e tínhamos esperança de que esse concurso desenrolasse. No entanto não foi assim", disse.

Graziela lembra ainda que o curso de formação foi feito diante de vários problemas. "Eventualmente a gente recebia informação de que o curso poderia parar a qualquer momento, poderia ser suspenso no meio do processo. Desde que a gente fez a primeiro prova desse concurso, nunca mais tivemos paz. Desde o resultado preliminar da prova objetiva até agora diante da homologação do concurso, só conseguimos as coisas fazendo manifestações", finalizou.


Manifestação


Aprovados no concurso fizeram uma manifestação, na manhã desta sexta-feira (20), em frente ao Palácio do Buriti, para cobrar as nomeações. Segundo  Graziela, a Seplag foi superficial ao responder apenas que estava faltando uma documentação. " A Secretaria nos informou que está empenhada em resguardar os candidatos de talvez uma anulação do curso de formação. Mas, foi muito vaga conosco. Continuamos sem saber o nosso destino", comentou.

Os integrantes da comissão deste concurso preparam uma nova manifestação para chamar atenção do GDF.

O edital do concurso, que é de 2014, prevê 200 vagas para provimento imediato (sendo 40 para pessoas com deficiência) e 900 para cadastro reserva. 

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